sexta-feira, 15 de maio de 2015

Por que algumas obras de arte valem tanto?

O " quadro "Les Femmes d'Alger" (Mulheres de Argel), do pintor Pablo Picasso, foi arrematado nesta segunda-feira (11) pelo preço recorde de US$ 179,3 milhões em leilão da Casa Christie's, em Nova York (EUA), informou a agência AFP"
Acredito que algumas pessoas já fez essa pergunta. várias pinturas são leiloadas todos os anos alcançando valores inacreditáveis, como o quadro de Picasso que foi leiloado por US$ 179 milhões em Nova York, ou as criações do inglês Chris Ofili, feitas com esterco de elefante (e vendidas por mais de R$ 5 milhões, ou quadro de Mark Rothko, arrematado por US$ 72 milhões, ou R$ 144 milhões em 2007.
"Red, Orange, Tan, and Purple", 1949 (detalhe).
Cervena bila a kastanova. Red, White and Brown
Bright Blue, Brown, Dark Blue on Wine

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A ARTE E O OLHAR



 A ARTE E O OLHAR



A educação em Arte é baseada na crença de que a construção do conhecimento se faz por meio da análise da produção cultural da sociedade, o que possibilita a formação de um  repertório conceitual e prático.
Saber o que é válido para um povo ou uma época  significa lançar um olhar ao que já foi feito para tentar entender as ações do presente.



 A arte e o olhar



  A Arte também  sofre mutações e interações que perpassam a sociedade.Muitas vezes escutamos a clássica pergunta “Isso é arte?”, feita pelo espectador menos preparado, entendemos  como indicador ou  anseio de compreensão do objeto artístico. vemos isso como uma necessidade de compreender por que a arte existe ou como surgiu.
 É comum observar os diversos produtos culturais das diferentes sociedades e não saber como interpretá-los.
 A ARTE E O OLHAR



 Em meio a tanta informação, torna-se difícil saber como identificar uma obra de arte, saber sobre o autor.  A linha tênue que diferencia um produto artístico de um não artístico, muitas vezes não percebida de forma clara, gera um incômodo descompasso.
 Em diversas exposições ou museus, ouvem-se algumas frases do espectador menos preparado, como: “Isso eu também sei fazer”, “Aquilo meu filho também faz”, ou “Eu jamais compraria essa obra para enfeitar a minha casa”.


Esses comentários podem corresponder ao pensamento daqueles que não acompanharam as modificações ocorridas no processo criativo da obra de arte.


Entendo que  o conceito de beleza que se pauta na aparência do objeto ou na representação simbólica do mundo pelo viés do deleite já foi rompido por obras de épocas anteriores e, nos dias atuais, torna-se mais forte.

 O senso que estabelece que a obra de arte deva promover o prazer e a contemplação distancia-se cada vez mais da pretensão do artista contemporâneo.  A obra de arte espelha a realidade da sociedade, os processos artísticos e a própria busca do artista de tentar entender o mundo por um viés que não seja o da mera representação técnica desse mundo.